sábado, 1 de agosto de 2009

Tombamento da casa rosa da chácara Eberle foi interrompido

Na sessão de 30/07, a vereadora Denise Pessôa (PT) falou sobre o tombamento da residência de Julio Eberle, conhecida como casa rosa, e seu entorno, na chácara Eberle. Depois de ampla pesquisa, a vereadora demonstrou que a preservação do imóvel foi aprovada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultual (COMPAHC) e a sugestão de tombamento foi aceita pelo prefeito Pepe Vargas ainda em abril de 2004. Nos meses seguintes, as comissões técnicas deram andamento ao processo e, nos últimos meses do mesmo ano, a notificação definitiva de tombamento foi feita mas os proprietários se negaram a recebê-la. Como em janeiro de 2005 um novo prefeito tomaria posse, caberia a ele notificar via edital os proprietários, mas isso não foi feito. Em vez de dar continuidade, o novo governo interrompeu o tombamento e, em 18/08/2005 uma ordem do gabinete do prefeito mandou arquivar todos os processos referentes à preservação da chácara Eberle. Para a vereadora, “é importante esclarecer que o processo foi deliberadamente interrompido pelo gabinete do prefeito, por isso corremos o risco de perder mais essa construção antiga e, se o trâmite tivesse continuado, não teríamos que presenciar o desmatamento e a descaracterização da chácara. O descaso do governo municipal é um desrespeito ao patrimônio cultural e ambiental da nossa cidade.”

Um comentário:

Unknown disse...

Estive em Caxias e doeu ver o que fizerem com a área verde na frente de casa.
Lamentável
Míriam Santini de Abreu