sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ciclopistas em Caxias

Comissão Temporária Especial Pró-Hospital de Pronto Socorro Regional realiza primeira reunião

Na tarde do dia 28 de maio, na Sala de Comissões da Câmara, ocorreu a primeira reunião da Comissão Temporária Especial Pró-Hospital de Pronto Socorro Regional.
A comissão debateu alguns pontos da concepção do hospital a ser implantado no município e definiu que serão realizadas visitas a hospitais de referência em gestão e em atendimento a urgências e emergências. Esse roteiro de visitas servirá para conhecer exemplos de outros hospitais, o que subsidiará a elaboração e a avaliação da proposta do futuro HPS.
Além disso, os integrantes da comissão apontaram como prioridade a definição do terreno onde será localizado o hospital, decisão condicionante para a determinação do seu perfil. Para iniciar a identificação de áreas que comportariam o empreendimento, será agendada reunião com o Reitor da Universidade de Caxias do Sul, professor Isidoro Zorzi, que na audiência pública realizada em 06/04 mencionou o interesse da instituição em doar uma área para a construção do HPS regional.
Integram a Comissão os vereadores Denise Pessôa/PT (presidente), Assis Melo/PCdoB, Daniel Guerra/PSDB e Geni Peteffi/PMDB

terça-feira, 26 de maio de 2009

Denise apresenta moção de apoio à abertura de vestibular na UERGS em Caxias

A vereadora Denise Pessôa / PT apresentará amanhã, quarta-feira, 27 de maio ao plenário da Câmara uma moção de apoio à realização de vestibular de inverno para o pólo da UERGS em Caxias do Sul. A moção deve ser apreciada em regime de urgência, já que sexta-feira haverá a reunião do Conselho Superior da Universidade (CONSUN) para tratar do próximo vestibular. A expectativa é demonstrar para a direção da UERGS a vontade da comunidade caxiense de que sejam abertas novas vagas na unidade da universidade na cidade. Desde 2006 não há seleção de estudantes para os cursos oferecidos em Caxias (Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia e Curso Superior de Tecnologia em Agropecuária: Agroindústria).
Para reforçar a mobilização, Denise participou da reunião da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa nesta terça-feira e alertou os deputados sobre o encontro do CONSUN e a necessidade de abertura de novas vagas na única universidade pública com cursos em Caxias. A vereadora apresentou um documento com a proposta de moção aos integrantes da comissão, que se comprometeram em encaminhar posicionamento semelhante à UERGS antes de sexta-feira.
Segundo a vereadora, "é necessária a realização de novos vestibulares para que a unidade da UERGS em Caxias se afirme como uma opção de ensino superior público e de qualidade, para que nossos jovens possam tê-la como um meio de concretização de seus sonhos e para que o desenvolvimento da nossa cidade e região se dê com recursos humanos qualificados e preparados para os desafios do nosso tempo e do futuro"

Assessoria da Vereadora Denise Pessôa.



Deficiências no cadastramento para doação de medula preocupam Vereadora

Durante a Sessão Ordinária desta quinta-feira, 21 de maio, a Vereadora Denise Pessoa/PT falou sobre o caso do menino Pedro Henrique Vieira, 10 anos, que após sete anos com leucemia encontrou uma medula compatível. A vereadora argumentou sobre a importância do cadastramento de doadores de medula.
Segundo Denise, em todo o Brasil a condição para ser doador e ter entre 18 e 55 anos. Denise lamenta que o Hemocentro de Caxias do Sul não cadastre doadores a partir dos 53 anos e 9 meses e mencionou que o atendimento para o cadastramento não eh feito no sábado.
A Vereadora Denise Pessoa informou que vai protocolar amanhã, 22 de maio uma indicação para o Poder Executivo para que essa situação seja adequada.No link abaixo está a íntegra do documento:
http://www.camaracaxias.rs.gov.br:81/ControlDoc.nsf/94fbe1bc804a95560325702d00475dcc/792CB695EABCD9E5832575BD00824160

Comissão Pró-HPS

Foto: Nereu de Almeida, BD

Desde o dia 30 de abril está instalada na Câmara a Comissão Temporária Especial Pró-Hospital de Pronto Socorro Regional em Caxias do Sul. A comissão foi proposta pela vereadora Denise Pessôa - PT e aprovada por unanimidade. Denise assumiu a presidência e o vereador Assis Melo - PCdoB é o relator da comissão.

25 anos do Centro de Estudos, Pesquisas e Direitos Humanos


Sessão do dia 7 de maio de 2009
Vereadora Denise Pessôa, proponente da homenagem
Senhor presidente, senhoras vereadoras, senhores vereadores. Agradeço a presença de todos e todas, nas pessoas dos integrantes da Mesa, vereador Alaor de Oliveira, secretário dos trabalhos; ex-deputado estadual padre Roque Grazziotin, secretário geral do Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos, que é a entidade homenageada hoje; deputada estadual Marisa Formolo; secretário de Educação, representando o Poder Executivo, Edson da Rosa.
Coube a mim a honra de falar neste espaço e, desde já, agradeço aos meus nobres pares pelo acatamento unânime do requerimento de minha autoria para esta homenagem. Não tenho como falar do Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos sem falar do significado que eu empresto à luta dos direitos humanos.
A humanidade, senhor presidente, é uma idéia muito complexa e difícil. O mundo que recebemos como herança encontra-se fragmentado não apenas pelo que há de inaceitável nas distâncias que separam os segmentos sociais, mas pelo paradoxo que o envolve, de um lado, um programa universalista inaugurado pela modernidade e, de outro, um conjunto de práticas e discursos que efetivam o abandono do humano e legitimam esse esquecimento.
Ocorre que a própria idéia de direitos humanos pressupõe a recepção do conceito de humanidade: o que só pode ser feito se mantivermos operante a identidade que nos vincula a todos os demais. Sempre que excluímos alguém da idéia de direito pela qual nos definimos, decretamos a ruína do princípio da universalidade e regredimos para aquém da própria idéia de direito. Sem reconhecer a humanidade do outro, não há convivência.
Frente a tantas notícias de violências, de ações discriminatórias e de privação dos direitos, chegamos neste século diante da convicção de que os direitos universais são, na verdade, universalmente violados. Nosso país, nosso Estado e nossa cidade não constituem exceções nesse quadro de brutalidade.
Mas é importante ressaltar que se não houvesse grupos, movimentos sociais e organizações comprometidas com a Universalização dos Direitos Humanos, como o nosso Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos, a humanidade talvez não tivesse nem sobrevivido a tantas barbáries ocorridas. Desse modo, a Câmara de Vereadores de Caxias do Sul é grata ao Centro pelo trabalho prestado à nossa comunidade.
O Centro de Direitos Humanos foi fundado em 1º de maio de 1984 e, inicialmente, surge para ajudar na defesa dos trabalhadores quanto aos seus direitos e ser um espaço de formação para os mesmos. Desse modo, dedicou-se a trabalhos em diversas áreas como a saúde, educação, assistência social, comunicação e uma preocupação especial com a violência crescente.
Muitos dos fundadores militaram também salvando vidas de perseguidos políticos da ditadura, como foi o padre Roque Grazziotin; ou foi preso, como o médico Henrique Ordovás; e outros foram defensores jurídicos dos perseguidos, como o advogado Walmor Wicteky, e formadora de lideranças, como a nossa ex-vereadora Rachel Grazziotin. Os militantes desse Centro, juntamente aos outros militantes sociais, também lutaram para a conquista da anistia.
O Centro ora homenageado é uma dessas organizações, que têm como eixo de ação a “luta pela vida contra a violência” e atuam na promoção dos Direitos Humanos em sua universalidade, interdependência e indivisibilidade. Esses princípios são refletidos nos objetivos fundamentais do Centro de Direitos Humanos de Caxias, que conjugam o empoderamento do povo com a promoção da cidadania, tendo como fim a transformação da sociedade. O Centro tomou para si a tarefa de apoiar, promover e realizar estudos e pesquisas para a construção teórica e socialização de uma cultura de valorização dos Direitos Humanos, mas também luta pela garantia da plena vigência dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais, ambientais, civis e políticos, defendendo os oprimidos, enfrentando a pobreza e a exclusão social e exigindo a punição dos responsáveis pelas violações.
Senhoras e Senhores, quero nessa Homenagem pelos 25 anos do Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos, encerrar minha fala com a seguinte frase de Martin Luther King:
“Mais perigosa que a força bruta é aquela que brota da indiferença da sociedade ante as violações dos direitos da pessoa humana."
Seguimos comprometidos com essa luta!
Muito Obrigada.





segunda-feira, 11 de maio de 2009