segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Denise apresenta projeto para aproveitamento da água da chuva

Proposta prevê construção de cisternas nas novas edificações

A vereadora Denise Pessôa/PT apresentou, na última sexta-feira (25), um projeto de lei que institui a obrigatoriedade da construção de cisternas nas novas construções em Caxias do Sul. Atualmente, o Código de Obras do Município (Lei Complementar 375/2010) obriga a construção de reservatórios para armazenagem de água da chuva apenas em condomínios novos, com mais de 500m². A proposta de Denise amplia a abrangência da lei, ao estabelecer a construção de cisternas em todas as novas residências com 150m² ou mais, com tamanho proporcional à área construída. Pelo projeto, o reservatório passa a ser obrigatório também nos prédios não residenciais ou multifamiliares com mais de 300m².

A mudança na lei foi sugerida por moradores na primeira edição do projeto "Câmara vai aos Bairros", realizada na região onde Denise reside, no bairro São José. A vereadora afirma que a proposta tem um duplo objetivo: promover a utilização racional dos recursos hídricos e a minimização dos problemas de alagamentos, tão graves e frequentes em nossa cidade. Além de economizar água tratada, esses reservatórios para a água da chuva reduziriam o acúmulo de água na tubulação de drenagem e nos arroios, que transbordam e alagam nossas ruas e residências, explica a vereadora.

Assessoria da Vereadora Denise Pessôa/PT

passagens estudantis

Veja a matéria que saiu no jornal Pioneiro sobre a restrição na venda de passagem de ônibus para estudantes, uma das lutas de nosso mandato:
16/02/2011 | N° 10979 | EDUCAÇÃO

Venda é restrita

Por lei, estudantes podem comprar 75 passagens por mês

Caxias do Sul – A venda de passagens de ônibus com 50% de desconto para estudantes começou segunda-feira na Visate e já teve gente com dificuldade para comprar a quantidade de créditos que necessitava. Apesar de a lei orgânica municipal garantir o direito de alunos adquirirem até 75 vales por mês, a empresa de ônibus só comercializa 50 passagens. Para vender o máximo permitido, a Visate exige comprovação de renda e de necessidade de utilizar mais passes.

Não faltavam passagens para a estudante Camila Zattera Neto, 15 anos, quando ela morava no bairro Salgado Filho e estudava na escola estadual José Otão, no bairro Panazzolo. Utilizava apenas um ônibus para ir e outro para voltar. Porém, a família se mudou para o bairro Charqueadas e Camila não conseguiu a transferência para uma escola mais próxima. Agora, ela precisa de duas passagens para estudar no Panazzolo e duas para retornar. A mãe da jovem, a secretária Andresa Zattera, 34, foi buscar informações para a compra de 88 bilhetes e se surpreendeu com a restrição de 50 passagens.

– Achei estranho, porque minha filha precisa de quatro passagens por dia para estudar e não há sistema de integração no trajeto que ela faz (para utilizar dois ônibus e pagar apenas uma passagem) – relata.

Se comprasse apenas 50 passagens a R$ 1,25, a família de Camila teria de desembolsar o valor integral de R$ 2,50 na compra de mais 38 vales e o gasto total ficaria em R$ 157,50. Adquirindo 75 bilhetes pela metade do preço, reduziria a despesa para R$ 126,25, uma economia de R$ 31,25 ao mês.

– Ela pode almoçar uma semana inteira com esse valor. Eu não entendo ter de pagar a mais se é um direito. Por que não nos orientam claramente sobre isso? – reclama a mãe.

Camila tentou comprar 75 passagens na manhã da última segunda, mas voltou para casa com 50.

– Disseram para voltar com um comprovante de renda, que eles avaliariam se realmente havia a necessidade de obter mais 25 créditos – conta a estudante.

De acordo com a supervisora comercial da Visate, Fabiana Nagildo, os vendedores seguem o que está em contrato firmado com a prefeitura.

– Se a pessoa apresenta o comprovante de renda, endereço e matrícula, a gente verifica no sistema se precisa utilizar mesmo quatro ônibus e se vai se deslocar para bairros que não têm integração de tarifas. Se for assim, são liberadas as passagens – explica Fabiana.

Beneficiados

Atualmente, 30,4 mil estudantes têm cadastros ativos para receber os 50% de desconto na passagem. A Visate não divulgou o percentual desses alunos que consegue comprar 75 passagens por mês. A lei de diretrizes 7.082 de dezembro de 2009 permitiu utilizar o cartão de estudante também aos finais de semana.

Vale a lei ou o contrato?

Os estudantes têm ficado divididos na hora da compra. A lei orgânica municipal diz que é possível comprar 75 passagens com isenção de 50% do valor. Já um contrato assinado entre prefeitura e Visate estabelece o número de 50 passes e necessidade de comprovação de necessidade para adquirir mais 25 créditos.

Para o advogado Agostinho Oli Koppe, especialista em direito do consumidor e professor de graduação e mestrado da Universidade de Caxias do Sul (UCS), o que a Visate vem exigindo pode ser ilegal.

– É questionável que uma lei complementar discipline algo diferente da lei orgânica. Se claramente se estabelece 75 passagens, não se pode exigir comprovação de necessidade para vender esse número. A única coisa que é preciso provar é ser estudante. A exigência de comprovação de renda também não tem base na legislação – afirma.

O secretário municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade, Jorge Dutra, diz que a Visate está correta em restringir a venda de passagens, como manda o contrato.

– Está errado tanto conceder mais passagens quanto conceder menos do que uma pessoa precisa – diz o secretário.

No entendimento do procurador-geral da prefeitura, Lauri Romário Silva, a lei complementar 107, de 28 de março de 2000, que apresenta os termos da minuta de contrato com a Visate, disciplina a aplicabilidade da lei orgânica, assim como a empresa de ônibus vem seguindo.

– A lei complementar não nega, apenas disciplina sua aplicabilidade e tem a densidade e o peso da lei orgânica – defende o procurador.

A orientação para o consumidor que se sentir lesado é procurar o Procon ou diretamente um promotor da área de defesa do consumidor, conforme o advogado Koppe.

O QUE DIZ A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL

No capítulo 6, que trata da política de transportes, o artigo 164 assegura aos estudantes o direito de 75 passagens escolares mensais, no valor de 50% da tarifa de transporte coletivo urbano.

O QUE DIZ O CONTRATO

A Lei Complementar 107, de 28 de Março de 2000, autoriza a assinatura do contrato de concessão do transporte coletivo municipal à Visate. No anexo 2 do contrato, a cláusula 1.3 exige a comprovação de que o estudante tenha renda inferior a dois salários mínimos e meio por mês ou dependente de quem recebe essa quantia. Além disso, o contrato estipula que o estudante demonstre a necessidade do deslocamento obrigatório diário para à escola e regresso ao lar.

Quem não pode

Alunos matriculados em cursos profissionalizantes, cursos de inglês ou informática não têm direito ao cartão estudantil. Somente estudantes cadastrados e ativos em instituições de ensino pelo Ministério da Educação têm como benefício isenção de pagamento de 50%.

babiana.mugnol@pioneiro.com
BABIANA MUGNOL

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

nesse final de semana, aqui é carnaval!

Denise visita presidente do DAER com comitiva da Serra

Audiência foi organizada pela deputada Marisa Formolo/PT

A vereadora Denise Pessôa/PT participou de uma comitiva de lideranças políticas da serra, que esteve ontem (23) no DAER para uma audiência com o presidente da autarquia, Marcos Ledermann, organizada pela deputada Marisa Formolo/PT.

A pauta incluiu a polêmica obra do trevo de Caxias do Sul, no acesso a Flores da Cunha, que está abandonada há meses. Ledermann confirmou que a obra começou a ser realizada pela concessionária Convias sem ter sido contratada formalmente pelo Estado. Em função dessa irregularidade, é necessária a inclusão do novo trevo no orçamento estadual e um processo licitatório para que a obra seja retomada.

Para Denise, a irresponsabilidade do governo passado atrasará ainda mais a conclusão do trevo.

Assessoria da Vereadora Denise Pessôa/PT
(foto: Assessoria da Deputada Marisa Formolo)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Comunidade se manifesta contra a centralização dos serviços de saúde mental no município

Comissões de Direitos Humanos e de Saúde da Câmara promoveram audiência sobre as mudanças pretendidas pela prefeitura




Na tarde de quinta-feira (17), as comissões de Direitos Humanos e de Saúde da Câmara de Vereadores promoveram uma reunião aberta para debater a intenção do governo municipal de fechar os residenciais terapêuticos, centralizando os serviços de saúde mental do SUS. A audiência foi sugerida aos vereadores Ana Corso/PT e Renato de Oliveira/PCdoB por integrantes da Comissão de Saúde Mental do Conselho Municipal da Saúde (CMS), em reunião na noite de segunda-feira (14). A comissão temática do CMS estava reunida buscando esclarecer as mudanças propostas pela Secretaria da Saúde, que seriam decididas em reunião do Conselho de quinta-feira (17), mas que até então não tinham sido apresentadas aos conselheiros.

Na audiência na Câmara de Vereadores, os representantes da comunidade caxiense e lideranças ligadas à área de saúde estadual se manifestaram contrariamente à ideia de centralização do Serviço Residencial Terapêutico (SRT), que hoje atende em três residências distintas. Os participantes foram unânimes em defender uma ampla discussão sobre o assunto, com o CMS, antes da implantação de qualquer mudança referente à saúde mental.

A vereadora Denise Pessôa/PT, presidenta da Comissão de Direitos Humanos, destaca que a substituição dos residenciais terapêuticos por um serviço centralizado significaria um retrocesso no atendimento à saúde mental. Segundo a vereadora, sabemos que é importante que os residenciais terapêuticos sejam semelhantes a uma casa, a uma residência, não a um manicômio. O modelo defendido pela prefeitura afasta os pacientes de suas famílias, da sociedade, da cidade como um todo. Se não impedirmos essas mudanças, o serviço perderá sua qualidade, que foi conquistada com muita luta.

A deputada estadual Marisa Formolo/PT, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, defendeu a permanência do sistema atual e sua ampliação, para que o Estado cumpra seu dever de garantir os direitos das pessoas que necessitam de atendimento de saúde mental. É preciso humanizar o atendimento, falou.

Na audiência, a vereadora Ana Corso/PT afirmou que o atendimento a este público melhorou com a transferência deles para as residências terapêuticas, não fazendo sentido, por isso, retroceder. Não se mexe em uma coisa que está dando certo, que conquistamos depois de um longo período.

A representante do Departamento de Saúde Mental do Estado, Stelamaris Tinoco defendeu que as pessoas com deficiência mental precisam de um local adequado, central, com serviços próximos, como transporte coletivo urbano, para favorecer sua ressocialização. Pediu novo modelo de gestão das residências terapêuticas, onde os atendidos tenham seus direitos garantidos.

Marcia Fernanda Mendes, primeira coordenadora do Serviço Residencial Terapêutico, solicitou a continuidade do modelo de atendimento atual. Revelou as más condições a que eram submetidas as pessoas com transtorno e deficiência mental, antes da primeira unidade residencial.

Para o representante do Conselho Regional de Psicologia, Rafael Wolski, também coordenador de uma residência terapêutica em Viamão, o modelo ideal, segundo pesquisas, é aquele cuja administração dos serviços tem gerência totalmente pública, sendo a residência em território urbano. Aproveitou para elogiar Caxias do Sul, que hoje mantém essas três casas separadas. A seu ver, concentrar em um só local significa retrocesso.

O promotor público Adrio Gelatti sustentou que os serviços prestados tem grande influência na reabilitação dos pacientes que sofrem de deficiência mental. Eles necessitam de aprendizado para ter sua própria autonomia, frisou.

A secretária municipal da saúde participou da reunião na Câmara, mas não revelou os detalhes da proposta da prefeitura. À noite, na reunião do Conselho Municipal da Saúde, a secretária da saúde apresentou o plano de mudanças na política de saúde mental. Entre as alterações, foi confirmada a centralização do SRT junto ao antigo seminário paulino, no bairro São Ciro. O espaço foi alugado pelo Grupo Fátima, com o qual a prefeitura firmaria contrato de prestação de serviço.

O ponto mais contestado da proposta é a centralização em um mesmo espaço das três casas do SRT. Segundo Elisabeth Machado, coordenadora da Comissão de Saúde Mental do CMS, os conselheiros não tiveram conhecimento prévio, apesar da complexidade do projeto. Para ela, a proposta do Condomínio não contempla a legislação de Residenciais Terapêuticos.

Como a prefeitura não divulgou o projeto previamente, contrariando o Regimento Interno do Conselho, os conselheiros decidiram adiar a votação para o dia 10 de março. O CMS determinou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhe cópia do projeto a todos os seus integrantes, para apreciação e elaboração de parecer pela Comissão de Saúde Mental.

(Assessoria da Vereadora Denise Pessôa/PT, sobre textos da Assessoria de Comunicação da Câmara e de Lucas Guarnieri, da Rádio São Francisco.)
 
(fotos: Assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul)

Denise é presidenta da Comissão de Direitos Humanos

Comissão também trabalha com os temas “cidadania” e “segurança”


A vereadora Denise Pessôa/PT foi eleita presidenta da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara de Vereadores para o ano de 2011.

Há poucos dias no cargo, Denise já acompanhou acontecimentos importantes da cidade. Entre eles, a mobilização das mulheres do bairro Mariani, que reivindicam uma escola infantil, e o movimento de usuários e profissionais contrários às recentes mudanças no atendimento de saúde mental definidas pelo governo municipal.

“Trabalharemos com os direitos humanos de uma maneira ampla, pois se referem à dignidade das pessoas. A dignidade passa pela garantia do direito à vida e, para ampliarmos a cidadania, precisamos avançar na qualidade da educação e nas políticas públicas em áreas como a saúde, habitação, esporte, lazer, cultura, segurança”, afirma a vereadora.

(Assessoria da Vereadora Denise Pessôa/PT)

Denise critica fraudadores do Minha Casa, Minha Vida

Vereadora denunciou imobiliárias que usam indevidamente o nome do programa


As irregularidades promovidas por imobiliárias e construtores que usam indevidamente o programa federal Minha Casa, Minha Vida foram motivo de críticas da vereadora Denise Pessôa/PT, na sessão desta quinta-feira (03). Ela se baseou em denúncias publicadas na edição 62 do jornal O Caxiense. Segundo a reportagem, imobiliárias pedem valores acima do máximo em vigor na cidade, R$ 100 mil, cobrando a diferença por fora. O texto afirmou, ainda, que as empresas chegam a incentivar o aluguel das moradias conseguidas com o benefício.

A vereadora também informou que fez uma consulta de preços por e-mail, e constatou que diversas imobiliárias da cidade cobram valores acima do teto do financiamento do programa. Denise reuniu-se com o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Renato Scalabrin, e forneceu o nome dessas imobiliárias. A vereadora também solicitou à Caixa esclarecimentos sobre a fiscalização do programa Minha Casa, Minha Vida.

A superintendência da Caixa comprometeu-se em organizar uma força-tarefa para a fiscalização, em conjunto com o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Caxias do Sul) e a Assimob (Associação das Imobiliárias de Caxias do Sul). Renato Scalabrin também informou que a Caixa está notificando as imobiliárias que usam a logomarca do banco e do programa, sem o empreendimento estar na linha de financiamento, e que outras denúncias a própria Caixa levou ao Ministério das Cidades.

(Assessoria da Vereadora Denise Pessôa/PT, sobre texto da Assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul)