quarta-feira, 23 de junho de 2010

80 anos do Cristóvão de Mendoza, 45 anos da Banda Marcial

Na noite desta terça-feira (22/06), a Câmara realizou cerimônia em comemoração aos 80 anos do Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza. A Banda Marcial do Instituto também foi homenageada pelos 45 anos.

Denise falou em nome no Legislativo, repercutindo fatos da história do Instituto e da banda, criada para aprimorar o desenvolvimento musical dos alunos. Salientou a contribuição do Cristóvão de Mendoza como palco de manifestações pró-democracia. Como exemplo, a greve geral dos estudantes de maio de 1983, marco do movimento estudantil. Os caxienses têm em si um pouco do Cristóvão. Inúmeras pessoas, de expressividade no município e fora dele, por lá passaram e guardam boas lembranças. Mais do que educação e cultura, ele é a expressão de Caxias do Sul.

A diretora Leila Macuco lembrou que na primeira greve da escola, em 1983, ela era uma jovem professora. Foi a primeira vez que presenciei o movimento estudantil.

A diretora afirmou que a homenagem foi um dia especial a todos, um momento de comemorar e rememorar uma grande dádiva e também enorme responsabilidade. Temos que continuar essa trajetória de sucesso. Todos os que passam pela nossa escola costumam dizer que o Cristóvão tem alma. Fases memoráveis devem ser lembradas. Ela ainda disse que a escola tem um papel como agente de transformação, direcionado aos valores morais na escola, na família e na sociedade. Eles aprendem o valor do amor ao próximo. Ela ainda elogiou a Banda Marcial definindo como linda e solene.

A Deputada Estadual Marisa Formolo disse que olhando a história da educação de Caxias do Sul se tem na escola Duque de Caxias (nome anterior ao Cristóvão) de 1930, o início do trabalho da educação de forma concreta. Quando os professores ficam bastante tempo em uma escola faz com que ela seja forte e que se tenha uma juventude que gosta de estar no local. É uma escola que trabalhou a educação e a cultura. Ela se inseriu em todo o movimento nacional de educação no seu tempo. Levou a música como uma forma de inclusão. Acreditamos que uma cidade que tem 100 anos de emancipação é porque teve educadores que souberam construir o seu papel.

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