quinta-feira, 25 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Lançamento da Semana do Hip Hop
Na ocasião será apresentada a programação da primeira edição da Semana.
Contamos com a presença de todos/as.
Comissão organizadora:
Cultura Hip Hop de Caxias do Sul
Câmara de Vereadores
Secretaria Municipal da Cultura
Secretaria de Estado da Cultura
União das Associações de Bairro
Diretório Central dos Estudantes - UCS
Sindicato dos Metalúrgicos
Coordenadorias Municipais da Igualdade Racial e da Juventude
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Denise apresenta projeto para diminuir o impacto ambiental da Câmara de Vereadores
Denise apresenta projeto para diminuir o impacto ambiental da Câmara de Vereadores
O projeto de resolução prevê a utilização de papel reciclado em substituição ao papel clareado a cloro
É crescente a nossa preocupação e o esforço de diversos segmentos da sociedade na preservação ambiental. É com o propósito de fazer com que o Poder Público dê exemplo na criação de um mundo ambientalmente equilibrado, que a vereadora Denise Pessôa/PT apresentou um projeto de resolução com o objetivo de promover a utilização de materiais reciclados pela Câmara Municipal de Caxias do Sul.
O projeto prevê a utilização de papel reciclado, sendo uma forma de diminuir a quantidade de lixo produzido e, assim, reduzir os danos ambientais decorrentes do processo de fabricação e consumo.
Para Denise a aprovação deste projeto de resolução pode representar uma importante contribuição da Câmara para a preservação do meio ambiente.
Assessoria de Imprensa da Vereadora Denise Pessôa/PT
domingo, 7 de agosto de 2011
Parlamento Representativo
O mínimo de Vereadores nas Câmaras Municipais do Brasil são nove parlamentares para municípios com até 15 mil habitantes. Percebam que, se dividirmos o número de habitantes por parlamentares, teremos uma média de 1.600 habitantes por representante. No entanto, em Caxias, essa média sobe para 26 mil habitantes por representante atualmente e cairia para 19 mil habitantes por Vereador no caso da aprovação dos 23.
Mas não se trata apenas do debate numérico. Garantir um número de Vereadores que é legal, que a lei garante, que são 23 vereadores, é um direito dos cidadãos. Isso significa garantir que homens e mulheres representantes dos trabalhadores com a liderança comunitária, com a liderança sindical ou até mesmo a liderança empresarial, possam ter a oportunidade de participar desta Casa na condição de parlamentar.
O nosso e outros mandatos procuram representar a parte da população que mais precisa de força do Poder Público. Mas, confesso que não damos conta de todas as demandas que aparecem. Mesmo que fosse apenas um(a) Vereador(a) a mais, comprometido(a) com essa população, certamente faria muita diferença.
Não podemos pensar nessa questão apenas pela lógica financeira. Claro que a destinação dos recursos públicos é relevante, mas a democracia é muito valiosa e não podemos medir com dinheiro a sua importância.
Ainda vale lembrar que, constitucionalmente, a nossa Câmara de Vereadores poderia gastar 6% do Orçamento do Município. No entanto, nos últimos anos, o Parlamento tem gasto 3% e devolvido o restante para a Prefeitura. Portanto, temos uma Câmara de Vereadores econômica e que, mesmo devolvendo dinheiro a Prefeitura, o governo não tem demonstrado compromisso com os que mais precisam. A partir de agora, esse percentual legal destinado ao Parlamento Caxiense será de 5% do Orçamento do Município, mesmo aumentando o número de vereadores. Destaco, com 17 ou com 21 ou com 23%, o Orçamento da Câmara será o mesmo 5% do Orçamento Municipal.
Entendo que, no sistema atual, é no Parlamento que a democracia realmente acontece e devemos valorizar este espaço. Como disse o senador Paulo Paim quando visitou Caxias nessa semana, o Legislativo é o coração da nossa democracia.
Um país que viveu uma Ditadura e que lutou por sua democratização não pode ter um Parlamento sem voz. É no Parlamento que a diversidade e que setores não identificados com o Executivo têm espaço, voz e participação. O parlamento, pelas suas características, continua a ter um papel de proteção das liberdades.
É claro que não é apenas o aumento de número de Vereadores que resolverá o problema de representatividade do Parlamento. Uma Reforma Política séria, com fortalecimento da participação cidadã e da organização das classes populares ajudaria muito no avanço da democracia. Atualmente, no sistema em que vivemos, existem alguns espaços de participação, mas que geralmente são apenas consultivos. Os espaços de decisão ainda são restritos. O Parlamento é um espaço de decisão, é importante que as classes populares e historicamente oprimidas ocupem estes espaços. Quanto menor for o Parlamento, mais difícil será o acesso dessas pessoas a essas instâncias. Quanto menor o Parlamento, mais fácil para as classes dominantes e o poder econômico controlar as decisões e se manter no poder.