sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quem Morre ?

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo...

Morre lentamente quem se transforma em
escravo do hábito, repetindo todos os dias os
mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor ou não
conversa com quem não conhece...

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere os pontos sobre os "is" em detrimento de
um redemoinho de emoções justamente as que
resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa
quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos
uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias
queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto
antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto
que desconhece ou não responde quando lhe
indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

domingo, 20 de julho de 2008

É tempo de Paz

O que é o tempo, senão uma sucessão de acontecimentos, momentos promissores para se pensar em construir a paz entre povos e nações?
Mas, para que as sementes de paz germinem em toda a terra, é necessário encontrar semeadores de boa vontade, terreno cultivável onde a justiça se desenvolvanum clima que favoreça o eqüitativo crescimento de todos.
Portanto, é urgente se pensar na humanização dos povos e nações, no respeito às diversidade étnicas, costumes e crenças. No estabelecimento de uma nova ordem mundial, fundamentada na compreensão e valorização dos seres humanos.
Como falar de paz quando se vive num mundo que promove a guerra, que mutila e mata, que gera ódio e vinganças, que cria massa de gente faminta, de pobres esfarrapados, crianças assustadas, pessoas tristes, sem perspectiva de um futuro melhor?
Neste panorama quase sem esperança, sente-se, porém, que um novo mundo está surgindo. E como aurora de paz renasce a solidariedadee a partilha do amor entre os diferentes povos.
É a paz que nasce dos escombros da guerra! É o novo tempo de construir o que foi destruído! É o convite para todos se unirem num mutirão de paz!
Vamos dar as mãos para ajudar aqueles que engrandecem a existência humana, oferecendo a nossa colaboração na tarefa de promover tantas vidas que o egoísmo e a ambição mutilaram.
Sejamos artífices da paz, na luta para engrandecera dignidade humana de quem foi excluídopelo desamor e pela injustiça.
É tempo de sermos semeadores(as) de paz! É tempo de convivermos em paz!


Autora: Maria Nogueira, fsp